terça-feira, 9 de agosto de 2011

Felicidade

O que é a felicidade?

Será que a ciência pode mensurar esse sentimento tão desejado?

Por Rodrigo Cavalcante

Por muito tempo, a felicidade foi tratada como uma sensação intangível, tema da filosofia e da arte – e não da ciência . Acontece que , nos últimos anos, a união entre psicólogos, economistas e neurologistas turbinaram a chamada “ciência da felicidade”, um novo campo que promete revolucionar a ciência nas próximas décadas.

Como os neurologistas já conseguem identificar quais áreas do cérebro são acionadas quando sentimos prazer, os pesquisadores conseguem cruzar esses dados com as respostas das entrevistas, passando a contar com um panorama muito mais confiável sobre o tema. Mas como defini-la?

“Felicidade é sentir-se bem, gozar a vida”, diz o economista britânico Richard Layard, autor de A Ciência da Felicidade. Considerado uma das maiores autoridades no assunto, ele ficou famoso por levantar uma questão curiosa: o aumento de renda de países não foi seguido do aumento do grau de felicidade dos seus cidadãos.

De acordo com Layard e outros pesquisadores, isso acontece por dois motivos. O primeiro é o fato de que o que torna uma pessoa mais feliz não é o aumento da renda em si, mas o aumento em comparação aos seus colegas. Uma pesquisa na Universidade Harvard, nos EUA, mostrou que a maioria dos alunos preferiria receber US$ 50 000 se os outros ganhassem a metade desse valor, em vez de receber US$ 100 000 se os outros ganhassem US$ 200 000. O segundo estaria em nossa capacidade de nos adapta r ao novo padrão.

Mas, se a riqueza não traz felicidade, o que traz? Se você pensou em saúde, juventude, um QI alto, um bom casamento, dias ensolarados ou ter uma crença religiosa, saiba que tudo isso ajuda. Mas, de acordo com pesquisa realizada em 2002 pela Universidade de Illinois, também nos EUA, as pessoas com alto nível de felicidade são aquelas que têm mais capacidade de fazer amigos e manter fortes laços afetivos com eles. Um hábito simples e gratuito.

Este texto foi retirado do site: http://super.abril.com.br/revista/240a/materia_especial_261548.shtml?pagina=1

6 comentários:

  1. Realmente não há dinheiro que nos proporcione uma felicidade infinita, pois é somente com a conquista de amigos, e realizações das coisas mais simples é que conquistamos a verdadeira felicidade.

    Postado por: Carolina

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  2. A felicidade não é ser rico e ter tudo que o dinheiro possa comprar, ser feliz é estar alegre mesmo sem ter algo consumível que eu desejo, é ser alegre mesmo nas horas tristes e difíceis...é ser bobo, mas ser feliz.

    Postado por: Willian Miguel

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  3. A felicidade não está ligada a bens materiais, mas sim na conquista de amizadades, valores que não podem ser comprados pelo dinheiro, apenas pela convivência do dia-a-dia.

    Postado por Caroline

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  4. Bons comentários. Como disseram, também acredito que a felicidade se encontra nos gestos, sorrisos e atitudes de pessoas próximas a nós. Nos momentos corriqueiros que, quase sempre, deixamos passar em branco. Quando se referiram a bens materiais - que não compram felicidade - achei interessante pois, como dizem, não compram felicidade, mas ajudam na sua busca.

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  5. Para mim é esdrúxulo afirmar com total certeza que o dinheiro não traz felicidade, não que isso esteja sendo afirmado no texto, porém assim como é destacado no mesmo, acredito que felicidade é saber se relacionar de uma forma agradável com as pessoas ao redor, pessoas estas que te deixa feliz.

    Postado por: Vinicius Santana - Siga no twitter @hooker_vini

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  6. A felicidade nem sempre vem da riqueza, mas sim de conquistas de novos amigos, e sim, se relacionando muito bem com as pessoas e sempre agradando a todos,para ser feliz não é preciso ter dinheiro basta fazer pessoas felizes para ser feliz.



    Postado por Wellen Rayner Almeida Santana

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